segunda-feira, 2 de junho de 2008

Parto Normal


As taxas de cesariana em Minas Gerais aumentam a cada ano e representam 47% dos partos no estado. São 126,9 mil crianças que nascem, por ano, nas cidades mineiras, pelo parto cirúrgico, ao passo que os nascimentos de forma natural despencam. No Brasil, a taxa é 43%. Preocupados em atingir a meta do Ministério da Saúde de reduzir os índices de cesáreas para 25%, a Secretaria de

Estado de Saúde lançou, quarta-feira, a Campanha de Estímulo ao Parto Normal, que pretende conscientizar as futuras mamães e os profissionais de saúde. A mobilização vai ser feita em todo o país.


Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o Brasil vive uma epidemia de cesarianas. "Nós sabemos que o parto cesárea, quando não indicado adequadamente, pode gerar sérios problemas de saúde ao bebê e à mãe", afirmou o ministro. Em Minas, vão ser divulgadas propagandas em televisão, rádio, ônibus, além de produção de cartazes e camisetas. O tema da campanha é Parto normal, pense nisso com carinho. No setor privado, as cesarianas chegam a 80% dos procedimentos. A média no estado é de 47%.


“Para reduzirmos esses números precisamos de uma mudança. As pessoas querem programar muito suas vidas, a vida moderna é muito imediatista e o parto normal é algo imprevisível”, afirma a referência técnica em saúde da mulherda Secretaria de Estado de Saúde (SES), Márcia Ravena.


A campanha vai promover seminários e oficinas para grupos de gestantes, organizações não- governamentais (ONGs) e médicos. A cartilha vai ser produzida pela SES e remetida pela Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig). Entre as alegações, os técnicos vão demonstrar que o parto normal oferece maior segurança para a mulher e o bebê, com menor índice de nascimentos prematuros e complicações como hemorragia, infecção e dor depois do nascimento.


A maternidade do Hospital das Clínicas/UFMG (HC/UFMG) atende grávidas de alto risco, por isso a taxa de cesariana é de 32%, mas considerando a gravidade dos casos, o índice é bem aceito pela SES. Sem medo e muito decidida, a estudante Janaína Lopes, de 19 anos, optou pelo parto normal em suas duas gestações.


Agora, ela é mãe de um casal. Warlley Lopes Cândido, de 1 ano e nove meses, e a caçula Jenifer Lopes, que nasceu, quarta-feira, no HC. “Comecei a sentir as dores em casa e ela quase nasceu no caminho. Tive dois partos normais e foi a melhor coisa que aconteceu, porque logo que termina o nascimento já estamos prontas para uma vida normal”, afirma Janaína.


Mãe de primeira viagem, mas cheia de convicção, a telefonista Celícia Siqueira, de 22, decidiu pelo parto normal desde o pré-natal. Ela mora em Contagem, na Grande BH, e começou a sentir as contrações, às 23h da última terça-feira, e em meia hora sua bolsa rompeu. “Queria o parto normal e fui muito feliz. A anestesia veio na hora certa e nem sofri grandes dores para a Ana Luiza nascer”, lembra Celícia.



Pena que não vou poder fazer PARTO NORMAL, pois tenho problema cardiaco.

Mais peço a Deus que me essa graça Também além do meu Bebê...Ele é o Deus do impossivel.

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